Fonte: HDRONES

Impactos ambientais em ferrovias: O que a FICO nos ensina sobre progresso e meio ambiente

As ferrovias revolucionaram os transportes e a economia global desde o século XIX, impulsionando a industrialização e a integração de mercados. Com sua expansão, países aumentaram sua capacidade de escoamento de mercadorias, estimularam o crescimento urbano e facilitaram a ocupação de novos territórios. No entanto, a construção dessas infraestruturas também trouxe desafios ambientais, como desmatamento, fragmentação de ecossistemas e impactos sobre a biodiversidade.

No Brasil, as ferrovias foram um dos principais vetores do desenvolvimento econômico, especialmente no escoamento da produção agrícola e mineral. Desde o século XIX, a malha ferroviária do país ajudou a interiorizar o progresso, conectando regiões isoladas aos grandes centros urbanos e portos. Contudo, o investimento no setor ferroviário passou por períodos de estagnação, sendo retomado nas últimas décadas com projetos estratégicos voltados à modernização e ampliação da infraestrutura logística.

Um desses projetos é a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), planejada para conectar áreas produtivas do cerrado a corredores de exportação. A FICO amplia a capacidade logística do agronegócio e da mineração, facilitando o transporte de commodities e reduzindo custos operacionais. Entretanto, sua implantação altera significativamente a paisagem natural, podendo comprometer a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos da região.

Diante desse desafio, este artigo tem como objetivo analisar os impactos ambientais da construção da FICO e avaliar estratégias de mitigação voltadas à recuperação ecológica da área afetada. Entre as soluções estudadas, destacam-se o método de plantio mais rápido do mundo, o Hidroplantio®, que demonstra alta eficiência na recomposição da vegetação e na adaptação da fauna ao novo cenário.

Por fim, o estudo destaca a importância de integrar crescimento econômico e sustentabilidade no planejamento de grandes obras. A experiência da FICO mostra a necessidade de incorporar medidas ambientais desde sua concepção até sua operação, criando um modelo replicável para futuros empreendimentos, como ferrovias, projetos de infraestrutura, mineração e outras atividades de grande impacto ambiental. Dessa forma, a expansão da infraestrutura logística pode ser conduzida de maneira responsável, conciliando progresso e conservação ambiental.

Panorama histórico da malha ferroviária no mundo e no Brasil

As ferrovias foram fundamentais para a Revolução Industrial, transformando a economia e o território de diversas nações. No século XIX, a introdução de máquinas a vapor e a construção das primeiras linhas ferroviárias redefiniram o transporte e a distribuição de mercadorias. O impacto foi tão profundo que não apenas mudou a geografia dos países, mas também impulsionou a industrialização e a urbanização.

Um marco decisivo foi a inauguração da linha Stockton-Darlington, na Inglaterra, em 1825, considerada a primeira ferrovia moderna. Com isso, foi possível transportar grandes volumes de carvão, essencial para a indústria da época. Rapidamente, essa inovação se espalhou pela Europa e América do Norte, formando uma rede logística que acelerou a industrialização e ampliou o alcance dos mercados consumidores.

Nos Estados Unidos, a construção de ferrovias foi impulsionada pela necessidade de integrar vastos territórios. Empresários como Cornelius Vanderbilt foram decisivos na expansão da malha ferroviária, consolidando companhias menores e criando rotas estratégicas entre grandes centros urbanos. Paralelamente, Andrew Carnegie e sua empresa, a Carnegie Steel Company, forneceram o aço necessário para trilhos e locomotivas, tornando-se peça-chave nesse processo.

Enquanto isso, no Brasil, a chegada das ferrovias atendeu a uma necessidade distinta: a conexão entre áreas agrícolas e os portos exportadores. A história ferroviária brasileira começou em 1854, com a inauguração da Estrada de Ferro Petrópolis, no Rio de Janeiro, idealizada por Barão de Mauá. Com 14,5 km de extensão, essa linha foi a primeira do país e serviu para o transporte de passageiros e cargas leves.

Fonte: Agência Brasil

Foi no final do século XIX e início do século XX que a expansão ferroviária no Brasil ganhou força, impulsionada pelo crescimento da produção agrícola, especialmente do café. O Sudeste, em particular, passou por uma grande ampliação da malha ferroviária, com destaque para a São Paulo Railway, que conectava o interior ao Porto de Santos, e a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, fundamental para o escoamento da produção cafeeira do interior paulista e do sul de Minas Gerais. Esse período foi marcado pelo forte investimento de capital estrangeiro, principalmente britânico, que financiou a construção de diversas ferrovias.

Além de fortalecer a economia, as ferrovias tiveram um papel fundamental na integração das regiões brasileiras. Durante o ciclo do café, elas facilitaram o transporte da produção do interior para os portos, acelerando o escoamento das mercadorias e consolidando o Brasil como um dos maiores exportadores do mundo na época. No entanto, a rápida expansão ferroviária trouxe desafios ambientais e sociais, como o desmatamento para abertura de trilhos e o deslocamento de comunidades indígenas e rurais, já que muitas linhas foram construídas sem planejamento adequado para minimizar esses impactos.

Impactos ambientais ocasionados pela construção de ferrovias

A construção e operação de ferrovias, embora represente um avanço no desenvolvimento de infraestrutura e na economia de um país, traz consigo uma série de impactos ambientais que exigem uma avaliação criteriosa e a implementação de estratégias de recuperação das áreas afetadas. Esses impactos podem afetar diversos aspectos do meio ambiente, desde a modificação da paisagem até a fragmentação dos ecossistemas, passando por alterações nos corpos d’água e na fauna local. A seguir, serão detalhados alguns dos principais efeitos ambientais gerados por esse tipo de obra.

Modificação da paisagem, desmatamento e fragmentação de ecossistemas

A construção de ferrovias envolve uma alteração significativa da paisagem natural, especialmente em regiões com vegetação densa, como florestas e cerrado. Para a instalação das linhas, é necessário o desmatamento de áreas consideráveis, o que pode provocar a perda de habitats e a diminuição da biodiversidade local. A retirada de árvores e a abertura de clareiras alteram as condições ambientais e afetam os ciclos naturais de fauna e flora.

Além disso, a construção das ferrovias contribui para a fragmentação dos ecossistemas. Muitas vezes, as linhas ferroviárias cortam áreas de cultivo contínuo, isolando o trânsito de animais e dificultando a migração de espécies. Isso pode resultar em uma perda significativa de conectividade entre áreas naturais, impedindo que a fauna tenha acesso a recursos essenciais para sua sobrevivência, como fontes de alimentação e locais para reprodução.

Erosão, assoreamento de rios e impactos na fauna local

Outro impacto significativo da construção de ferrovias é a erosão do solo. Durante a abertura das trincheiras e a construção de plataformas para os trilhos, o solo é muitas vezes removido ou compactado, aumentando sua suscetibilidade à erosão. O transporte de sedimentos pelas águas pluviais pode resultar em assoreamento de rios, o que prejudica a qualidade da água e afeta a fauna aquática. Esses processos de erosão e assoreamento também têm efeitos indiretos sobre as comunidades locais que dependem de recursos hídricos para a agricultura e o consumo.

No que se refere à fauna, os impactos podem ser ainda maiores. A presença de máquinas pesadas durante a construção, o tráfego contínuo de trens e a alteração da paisagem aumentam o risco de atropelamento de animais e a destruição de seus habitats. Espécies endêmicas e de grande porte, como mamíferos e répteis, são as mais afetadas, pois seus territórios são fragmentados, e sua alimentação e reprodução ficam comprometidas.

FICO: um modelo de equilíbrio entre progresso e preservação ambiental

Fonte: Portal VALEC

A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) é um dos principais empreendimentos ferroviários em execução no Brasil, projetado para impulsionar a logística de transporte de commodities e reduzir a dependência do modal rodoviário. Seu desenvolvimento é parte da estratégia do Governo Federal para modernizar a infraestrutura logística e ampliar a competitividade do setor agropecuário e mineral do país.

Motivações e objetivos do projeto da FICO

A construção da FICO se insere em um contexto de crescente demanda por soluções logísticas eficientes para escoamento da produção do Centro-Oeste, uma das regiões mais dinâmicas do Brasil em termos de agronegócio. A ferrovia tem como objetivo principal conectar os estados produtores às principais rotas de exportação, integrando-se ao corredor logístico nacional e facilitando o acesso aos portos. Além da melhoria na logística de transporte, a FICO busca reduzir os custos operacionais e os impactos ambientais associados ao transporte rodoviário, contribuindo para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e do consumo de combustíveis fósseis.

Quem está por trás da FICO?

A FICO faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, e sua construção está sob a responsabilidade da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa estatal vinculada ao Ministério da Infraestrutura. O financiamento do projeto conta com recursos oriundos de investimentos privados, principalmente da mineradora Vale S.A., que, como contrapartida por sua renovação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas, assumiu a obrigação de construir a primeira etapa da FICO.

Detalhes da construção

Fonte: Notícias Interativas

O projeto da FICO prevê uma extensão total de aproximadamente 1.641 km, ligando Mara Rosa, em Goiás, a Vilhena, em Rondônia. A primeira fase em execução contempla um trecho de 383 km entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), que será fundamental para a conexão futura com a Ferrovia Norte-Sul. O traçado foi projetado para minimizar impactos ambientais e sociais, passando por regiões estratégicas para o escoamento de grãos e minérios.

As obras incluem etapas como:

  • Terraplanagem e estabilização do solo;
  • Implantação de dormentes e trilhos;
  • Construção de pontes e viadutos;
  • Implementação de sistemas de drenagem.

O cronograma da obra segue sob supervisão de órgãos reguladores, garantindo que as etapas avancem dentro das normativas ambientais e de segurança.

Avaliação da flora e fauna

A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) está projetada para atravessar uma região de grande relevância ecológica no Brasil, conectando os municípios de Mara Rosa, em Goiás, a Água Boa, no Mato Grosso. Esse trajeto percorre áreas predominantemente compostas por ecossistemas de Cerrado, reconhecidos por sua biodiversidade única e riqueza de espécies endêmicas.

Flora

Fonte: HDRONES

O Cerrado possui uma vegetação diversificada, que inclui desde campos limpos até matas de galeria. Entre as espécies arbóreas mais comuns estão o pequizeiro (Caryocar brasiliense), o barbatimão (Stryphnodendron adstringens) e a sucupira (Bowdichia virgilioides). Essas plantas têm grande importância ecológica, fornecendo alimento e abrigo para diversas formas de vida, além de possuírem valor econômico e medicinal para as comunidades locais.

Fauna

A fauna da região é rica e variada. Mamíferos como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), a anta (Tapirus terrestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) habitam essas áreas. A avifauna inclui espécies como a seriema (Cariama cristata) e o tucano-toco (Ramphastos toco). Répteis e anfíbios também são abundantes, contribuindo para a diversidade do bioma.

A supressão de vegetação nativa e a fragmentação de habitats podem afetar a biodiversidade local. Para minimizar esses impactos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabeleceu, no Plano Básico Ambiental da ferrovia, programas específicos voltados para a preservação da flora e fauna. Essas iniciativas incluem o gerenciamento de resíduos sólidos, monitoramento da qualidade da água, plantio compensatório e prevenção a queimadas.

Caminhos para um desenvolvimento sustentável – Case de sucesso da FICO com Hidroplantio®

A recuperação de áreas degradadas é um grande desafio em qualquer projeto de grande porte, seja em mineradoras ou na construção de ferrovias, que envolve a modificação do uso do solo e a remoção de vegetação nativa. Nesse contexto, o Hidroplantio® surge como uma das soluções mais eficazes para a restauração de ecossistemas afetados, contribuindo para a recuperação do solo, a regeneração da flora e a estabilização de áreas degradadas.

Conceito e benefícios do Hidroplantio® para a restauração ambiental

O Hidroplantio® é um método de plantio amplamente utilizado na recuperação de áreas degradadas. Ele utiliza uma mistura de água, fertilizantes, mulch de fibra de madeira, fixadores e sementes para promover o revegetamento de áreas danificadas, como aquelas afetadas pela construção de ferrovias. A aplicação dessa técnica resulta em uma cobertura vegetal rápida e eficiente, ajudando a controlar a erosão, melhorar a qualidade do solo e restaurar a biodiversidade local.

Entre os principais benefícios do Hidroplantio estão:

  • Recuperação rápida do solo: fornece uma camada protetora que ajuda a prevenir a erosão e a perda de nutrientes essenciais, permitindo que a terra se recupere mais rapidamente.
  • Controle da erosão: ao cobrir o solo com uma cobertura vegetal cria-se uma proteção, evitando a ação da água e do vento e minimizando o risco de assoreamento de rios e córregos.
  • Aumento da biodiversidade: o uso de sementes de plantas nativas promove a recuperação da vegetação original, contribuindo para a restauração da fauna local e o equilíbrio ecológico da região.
  • Melhora a qualidade da água: a cobertura vegetal atua como uma espécie de filtro natural, ajudando a melhorar a qualidade da água.

Esse método é um excelente aliado para quem busca minimizar os impactos ambientais ocasionados por projetos de infraestrutura de grande porte.

Avaliação do projeto de revegetação com Hidroplantio® da FICO

A VERDETEC esteve presente, juntamente com nossos aplicadores contratados, na execução do projeto-piloto de revestimento vegetal na área do Pacote 03, que abrange o trecho entre Nova Crixás e Santa Terezinha de Goiás.

Fonte: HDRONES

Para a realização do trabalho, foi utilizado um tanque de hidrossemeadura VTEC-8000, modelo 2024, com capacidade de 8.000 litros. Esse equipamento conta com um sistema de controle remoto, permitindo o acionamento do misturador, triturador e ajuste de velocidade. Além disso, para ampliar o alcance da aplicação, o modelo dispõe de dois canhões na parte superior e uma saída na parte inferior. Com uma capacidade operacional eficiente, o VTEC-8000 pode cobrir de 10 a 12 mil metros quadrados por dia.

Fonte: Arquivo Próprio

A empresa parceira da VERDETEC, responsável pela aplicação, disponibilizou uma equipe de quatro profissionais: um motorista, dois ajudantes e um encarregado. No segundo semestre de 2024, essa equipe executou a aplicação do projeto-piloto, cobrindo uma média de 10 mil m² por dia. Mesmo diante de fatores que impactam a produtividade, como a disponibilidade de água para abastecimento, tempo de mistura, tempo de aplicação e paradas operacionais, a equipe conseguiu manter a capacidade operacional do equipamento conforme o planejado.

Dados importantes sobre o tempo necessário para a aplicação de Hidroplantio®:

  • Abastecimento e retorno ao serviço: 45 minutos;
  • Mistura dos insumos no tanque: 20 minutos;
  • Aplicação e descarga total do tanque: 15 minutos.

Especificação técnica do Hidroplantio®

Para realizar o Hidroplantio®, a VERDETEC fornece aos seus aplicadores uma ficha técnica contendo as especificações para taludes de até 45º e taludes até 60º. No caso da FICO, o processo de revestimento vegetal foi constatado inclinações de até 60º, sendo indicado essa especificação:

Fonte: VERDETEC

As sementes utilizadas na aplicação foram fornecidas pela VERDETEC, que são embaladas no formato de mix customizado, contendo 9 espécies. Segue abaixo o mix:

  • Brachiaria decumbens ou capim-braquiária; 
  • Cenchrus ciliaris ou capim-buffel;  
  • Melinis minutiflora ou capim-gordura;
  • Eleusine indica ou capim-pé-de-galinha;
  • Pennisetum glaucum ou milheto;
  • Crotalaria juncea ou crotalária-junça; 
  • Cajanus cajan ou feijão guandu;
  • Raphanus sativus ou nabo-forrageiro; 
  • Avena strigosa Schreb. ou aveia preta.

Outro produto que foi utilizado no projeto piloto da FICO foi o mulch 2 em 1 VERDETEC, uma solução sustentável que traz diversos benefícios ambientais, especialmente para a conservação do solo e a redução dos impactos ambientais, combinando fibra de madeira e adubo orgânico. Ao ser aplicado sobre o solo, ele forma uma camada protetora que reduz as interferências causadas pelo vento e pela chuva, preservando a estrutura do solo e minimizando o escoamento superficial. Além disso, ajuda a conservar a umidade, impedindo a evaporação da água, o que favorece a sustentabilidade hídrica.

Além de contribuir para a preservação do solo, o mulch também atua na melhoria das condições do solo, enriquecendo-o com matéria orgânica e favorecendo o desenvolvimento de microrganismos benéficos, como fungos e bactérias. Esses microrganismos benéficos para a saúde do ecossistema garantem que o solo mantenha sua fertilidade e capacidade de sustentar o crescimento vegetal.

Somado a esses benefícios, o mulch 2 em 1 também auxilia na regulação da temperatura do solo, promovendo o desenvolvimento saudável das plantas e protegendo as raízes contra oscilações extremas de calor e frio.

Outro aspecto benéfico do mulch é sua contribuição para a redução da pegada de carbono, auxiliando na fixação do carbono no solo e evitando a emissão de CO₂ e outros gases do efeito estufa. Ao substituir coberturas artificiais e reduzir a necessidade de insumos químicos, ele se torna uma alternativa ecologicamente responsável para a agricultura, paisagismo e projetos de reflorestamento.

Desta forma, o uso do mulch 2 em 1 VERDETEC não só melhora a qualidade do solo e favorece o crescimento das plantas, mas também atua na preservação dos recursos naturais, tornando-se uma escolha eficiente para quem busca soluções sustentáveis ​​e ambientalmente responsáveis.

Diante desses benefícios, sua aplicação se tornou essencial nas áreas do entorno da ferrovia, que passaram por cortes e terraplanagens, exigindo uma proteção maior do solo para evitar processos erosivos. Assim, foi necessário adicionar uma camada de mulch 2 em 1 com gramatura de 430 g/m², garantindo maior estabilidade e controle do escoamento superficial.

Resultados observados

Fonte: HDRONES

Acompanhando as obras durante o último trimestre de 2024, observou-se um crescimento significativo das espécies vegetais no prazo de 30 dias após a aplicação. Os resultados obtidos evidenciam aspectos técnicos relevantes relacionados ao método empregado e à escolha da área de intervenção:

A área onde foi realizado o Hidroplantio® com o mix customizado atendeu plenamente aos objetivos de conformidade no talude, além de promover o crescimento de espécies nativas, conforme o planejamento.

É importante destacar que, entre outubro e dezembro, houve um período de chuvas intensas, com volumes pluviométricos elevados. No entanto, essa condição não impactou os resultados nem ocasionou processos erosivos nos taludes. Esse desempenho reforça a qualidade dos insumos VERDETEC, especialmente o mulch, que atua na proteção do solo.

A taxa de desenvolvimento das sementes durante o período citado contribuiu para uma cobertura vegetativa mais esteticamente garantida, evidenciando o sucesso do método aplicado.

Fonte: HDRONES

Hidroplantio® – a solução em cobertura vegetal para recuperação ambiental em ferrovias

O estudo sobre os impactos ambientais causados ​​pela construção de ferrovias, com foco na FICO, revela a complexidade do equilíbrio entre o progresso econômico e a preservação ambiental. A expansão da infraestrutura logística no Brasil, exemplificada pela FICO, destaca o potencial da ferrovia como vetor de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que evidencia os impactos ambientais, como a fragmentação dos ecossistemas, o desmatamento e a alteração da biodiversidade.

Entretanto, as estratégias de mitigação e recuperação ambiental, como a aplicação do Hidroplantio® e o uso do mulch 2 em 1 VERDETEC, demonstram como é possível adotar práticas sustentáveis ​​que favorecem a regeneração dos ecossistemas afetados. Dessa forma, esses métodos não apenas aceleram o processo de revegetação, mas também promovem a restauração da biodiversidade, contribuindo para a preservação dos recursos naturais.

A experiência da FICO ilustra a importância de planejar e implementar soluções que integrem o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental. Isso não apenas minimiza os impactos adversos, mas também cria um modelo replicável para futuros projetos. Sejam de infraestrutura de grande porte, como ferrovias, usinas fotovoltaicas, quanto em obras de mineração, alinhando os interesses de crescimento e preservação.

Assim, é possível garantir que o avanço das infraestruturas logísticas no Brasil aconteça de maneira responsável, conciliando os benefícios do progresso com a conservação ambiental, e pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável.

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